quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aula inaugural da terceira turma de Educação Patrimonial


No dia 29 de agosto de 2011 ocorreu a aula inaugural da terceira turma do curso de Educação Patrimonial do Arquivo Público do Pará – APEP. Esta nova turma é composta de 16 alunos de várias faixas etárias, bem como diferentes instituições sociais. Há alunos de escolas da rede pública e também de instituições como a FUNCAP. Os alunos foram recebidos pela equipe técnica do APEP, receberam as primeiras orientações acerca da duração do curso e dos vários setores técnicos que irão passar ao longo do treinamento de capacitação.
Com entusiasmo estampado no semblante de todos os alunos, os alunos, inicialmente receberam um kit individual contendo: bolsa personalizada com logomarcas do projeto; camiseta azul da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL; caderno de anotações confeccionado no próprio  núcleo de conservação de documentos, catálogo informativo da história do APEP, lápis e marcadores de livros comemorativos dos 110 anos do APEP.
O curso de educação Patrimonial do APEP objetiva  capacitar alunos em preservação e conservação de documentos, criando acesso e oportunidades a jovens da periferia de Belém. Com o patrocínio do edital CAIXA CULTURAL 2010, por meio da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará- ARQPEP, o curso é parte do projeto intitulado “Preservação e Acesso: digitalização da documentação da Colônia”.



XV Feira Pan Amazônica do Livro-texto


Durante os dias 12 a 16 de setembro de 2011, as servidoras Andréa Torres e Sandra Lúcia Amaral da biblioteca do APEP visitaram vários stands na XV Feira Pan-Amazônica do Livro. A Visita foi importante porque estreitou o relacionamento do APEP com várias editoras nacionais, viabilizando doações para o acervo da biblioteca do APEP. O evento ocorreu no espaço interno do Hangar e foi fundamental, não somente para celebrar alguns intercâmbios institucionais, como também para dar maior visibilidade ao trabalho técnico e social desenvolvido pelo APEP.

O APEP em cerimônia da APL


No dia 19 de setembro de 2011, às 19:00 h, as servidoras Andrea Torres e Sandra Lúcia Amaral estiveram presentes na Academia Paraense de Letras representando o APEP na sessão especial de Centenário de falecimento d saudoso acadêmico Arthur Vianna. A sessão teve como orador oficial o acadêmico Ivanildo Alves.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tem inicio segunda turma do curso de Educação Patrimonial da APEP




Apresentação inicial do APEP aos alunos.

Nesta segunda, 13.06, o Projeto "Preservação e Acesso" dá inicio a segunda turma do Curso de Educação Patrimonial desenvolvido no Arquivo Público do Estado do Pará - APEP desde o ultimo mês de maio. Um total de 14 alunos de diferentes comunidades parceiras do projeto compareceram no primeiro dia de aula, e irão adquirir conhecimento sobre encadernação de livros e cadernos, catalogação de documentos e mapas, avaliação do estado de conservação dos documentos, condições adequadas de arquivamento, entre outras.


ALuno recebendo kit do curso.

Os alunos foram recebidos pelos representantes de cada setor do APEP, que explicaram a dinâmica do curso e descreveram um pouco sobre cada atividade que será desenvolvida por eles. A Coordenadora Administrativa do projeto, Roseane Pantoja, descreve que as expectativas são para que a turma desenvolva as atividades com o compromisso semelhante encontrado na primeira turma. "A primeira turma do curso teve um resultado muito bom. A gende espera que eles se identifiquem com as atividades e possam ver neste curso a oportunidade de se inserir numa profissão", argumenta Roseane.
Sobre o projeto

A Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará (Arqpep) conquistou recurso para o projeto Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP, por meio do Edital Caixa Cultural 2010, que que está restaurando e digitalizando documentos da Secretaria de Governo da Capitania - período colonial do Brasil (1649 a 1823 - séculos XVIII, XIX e XX) e promovendo este curso.

Os participantes do curso "Educação Patrimonial" foram indicados a partir da parceria estabelecida entre o APEP e as Comunidades do Tenoné, da Marambaia, do Ponto de Memória da Terra Firme, do Distrito de Icoarací e da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará – Funcap e terá a duração até março de 2012.

Por Luciana Kellen / Ascom APEP - Arqpep


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Primeira turma do Curso de Educação Patrimonial do Arquivo Público do Pará conclui atividades.


Com semblantes de alegria, em um clima cheio de motivação, os alunos da primeira turma do curso de Educação Patrimonial do Arquivo Público do Pará – APEP concluiram as atividades na última sexta-feira, 03.06, com agradecimentos emocionados vindos de ambas as partes.

Com o patrocínio do Edital CAIXA Cultural 2010, conquistado pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará – Arqpep, o primeiro módulo do curso durou um mês e capacitou 15 pessoas, que foram avaliadas, basicamente, segundo critérios de assiduidade, capacidade técnica e relacionamento em equipe.

O próximo módulo terá inicio já na próxima segunda-feira, 13.06, com a parceria das Comunidades do Tenoné, da Marambaia, do Ponto de Memória da Terra Firme, do Distrito de Icoarací e da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará – Funcap. Divididos em grupos de até 20 alunos eles recebem aulas sobre noções básicas de conservação e tratamento documental e formação de conceitos em torno do patrimônio histórico e cultural paraense.

Um dos alunos de grande destaque durante o curso foi o jovem Claudio Nonato,19, estudante do Ensino Médio da Escola E.E.F.M Regina Coeli localizada no bairro do Paar – Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Claudio afirma que o conhecimento apreendido no curso vai além das habilidades técnicas, e já está marcando aulas de encadernação para compartilhar conhecimento com outros alunos da escola onde estuda.

A primeira coisa que ganhamos aqui foi o valor da responsabilidade. Infelizmente é só um mês porque é um tipo de serviço que a gente se destaca no mercado, aperfeiçoando, ganhando conhecimento. Lá na Escola querem que eu dê uma oficina sobre o que aprendi aqui com encadernação. E já marquei agora pro inicio do mês de junho.” orgulha-se o jovem.

Cultura como inclusão social
O Curso foi para alguns desses alunos um meio de provar para a sociedade a capacidade de superar suas limitações e desenvolver novas habilidades. É o que defende a técnica e Professora de História, Lélia Fernandes, da Escola E.E. Fundamental Carlos Guimarães, do Bairro da Marambaia em Belém, uma das instituições de ensino parceiras do projeto que indicou três alunos com necessidades especiais para o primeiro módulo do Curso de Educação Patrimonial do APEP.

Quando um aluno é deficiente pra algumas habilidades, ele pode ser estimulado a outras competências. E este foi o caso. Com isso provamos para a escola, pra sociedade e principalmente para os pais desses alunos como é possível desenvolver outras habilidades e terem um interesse maior pela educação e pela preservação da história do Estado, mesmo sendo pessoas com deficiência”, defende a professora.

Quanto ao papel social prestado pelo APEP por meio do curso de Educação Patrimonial, a professora argumenta que “Aparentemente quando se fala em cidadania, inclusão social, dentro do campo da preservação, parece algo abstrato. E dentro desse projeto estamos provando como é possível trabalhar a inclusão social dentro do campo da preservação cultural”.

Sobre o projeto
O Curso de Educação Patrimonial do APEP faz parte do projeto Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP, por meio da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará (Arqpep) conquistou recurso do Edital Caixa Cultural 2010. O curso têm turmas rotativas com duração de um mês, até março de 2012, com o objetivo de capacitar 120 pessoas.

Outra ação deste projeto é a restauração e digitalização de documentos da Secretaria de Governo da Capitania - período colonial do Brasil (1649 a 1823 - séculos XVIII, XIX e XX). Os documentos do período colonial sob a responsabilidade do Estado do Pará é o acervo mais antigo e valioso do APEP, reconhecido pela UNESCO em 2010 como Patrimônio Documental da Humanidade.

Texto: Luciana Kellen / Ascom APEP – Arqpep


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Arquivo Público do Pará apresenta maquina e equipamentos de última geração durante evento sobre preservação documental

Compartilhar conhecimento sobre a importância de ter atitudes preventivas com instituições responsáveis por acervos documentais. Este foi o objetivo do evento promovido na manhã desta quarta-feira, 01.06, pelo Arquivo Público do Estado do Pará – APEP. A instituição realizou palestra sobre Conservação em obras e documentos de papel, além de apresentar a sociedade uma maquina e os demais equipamentos que irão auxiliar nos trabalhos do Projeto “Preservação e Acesso: Digitalização da Documentação da Colônia”.
O projeto tem o patrocínio do Edital CAIXA Cultural por meio da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará – Arqpep, e recebeu mais de 50 pessoas, entre secretarias, Fundações e Institutos ligados ao Governo do Estado e Instituições de ensino superior Pública e Particular, onde tiveram acesso a conhecimento especifico sobre como acondicionar documentos em papel.
A especialista em materiais de preservação, Aline Bastos, da empresa Molducenter, ministrou a palestra ressaltando em seu discurso o valor de investir em ações preventivas no que diz respeito à preservação documental.
“A iniciativa do Arquivo é muito positiva, dando o exemplo para todas as instituições que devem ter essa preocupação de usar os materiais corretos, e pensar na longevidade para seu acervo. É esse conceito que a gente tentou passar aqui, que o Arquivo Público do Pará tem adotado seja realmente difundido por outras instituições”, argumentou a especialista.

Apresentação das atribuições tecnincas da Maquina de caixa

E é o que alguns dos presentes disseram que vão fazer: levar este conhecimento apreendido para dentro dos departamentos que trabalham. A funcionária pública, Socorro Baia, trabalha no Núcleo de Editoria do Instituto de Artes do Pará – IAP, e afirma que tudo ouvido por ela soma conhecimento em sua experiência como Bibliotecária.
“Como sou bibliotecária, fiz cursos na área de encadernação, restauração e preservação. E o que vi hoje foram outras modalidades de conservação que não tinha conhecimento. Por isso achei interessante, porque é uma nova tecnologia que proporciona conhecimento para o IAP e varias instituições aqui presentes”, defende Socorro baia.
Tecnologia a serviço da restauração e preservação documental
Logo após a palestra, as pessoas presentes puderam conferir os equipamentos de ultima geração adquiridos para o projeto “Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP”, que irá restaurar e digitalizar todo o acervo do período Colônia sob guarda do Arquivo Público Paraense, que recebeu o Selo Unesco 2010 como Patrimônio Cultural da Humanidade.

O técnico fazendo ajustes na maquina de fazer caixas

São três maquinas digitalizadoras importadas do Japão com excelente resolução óptica, resolução interpolada, profundidade de bits, velocidade e facilidade de uso, tendo a capacidade de digitalizar uma grande quantidade de folhas soltas individualmente por minuto. Além de uma máquina de fabricação de caixas importados da Itália, próprias para arquivar documentos históricos, sendo a única existente em toda Região Norte. E uma câmera Nikon D700 vinda de São Paulo, que serão usadas em iconografias e mapas.


Camera Nikon D700 do projeto.

O Capitão da Policia Militar - PM, Ronaldo Charlete, Trabalha na diretoria de ensino e estava presente na apresentação desses equipamentos. Associado ao Arqpep, ele tem interesse na conservação por conta de uns documentos que toma conta no quartel e ficou impressionado com o que viu.

“Essa maquina de construção de caixas é fantástica. Acho que o Arquivo Público tem uma capacidade muito grande agora com a compra desses equipamentos, e principalmente por trazer conhecimento por meio de palestras como essa, já que acredito ser muito importante conhecer”, falou o Capitão da PM.

Digitalizadoras vindas do Japão

Com tantos investimentos feitos por meio de conquistas de editais pela Arqpep, a especialista em preservação documental, Aline Bastos, afirma que o Arquivo Público do Pará torna-se importante agente na preservação e restauro de documentos históricos na Amazônia.

“O APEP, não só no contexto amazônico, mas como em qualquer cenário de uma região é de extrema importância para o cuidado com a história do nosso país para as gerações futuras. Se agente não tivesse os Arquivos Públicos, a gente não teria respaldo para conhecer o nosso passado. Sem saber de onde a gente vem, não sabemos pra onde a gente vai”, finaliza a especialista.
 Por Luciana Kellen, Ascom APEP / Arqpep.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Arquivo Público do Estado recebe jovens da Funcap para estágio


A inclusão dos jovens que iniciaram as atividades no Arquivo Público no início do mês é parte das medidas socioeducativas da Funcap
O projeto executado no Arquivo Público do Estado do Pará (Apep) de preservação e digitalização de documentos da era colonial brasileira inclui três jovens atendidos pela Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap). A inclusão dos jovens que iniciaram as atividades no início deste mês no Arquivo Público, em Belém, é parte das medidas socioeducativas que cumprem em unidades da Funcap, graças à parceria com o Apep.

São 30 socioeducandos que aprendem, em forma de rodízio (três jovens a cada mês, durante 10 meses) noções básicas de tratamento e conservação de documentos históricos e a importância desse trabalho para o patrimônio histórico e cultural do estado do Pará. Os jovens identificam a informação, realizam limpeza minuciosa nos materiais e acondicionam em espaços adequados, observando clima e umidade, importantes no processo de preservação, além de conhecerem a história colonial através dos documentos. Os beneficiados pelo projeto recebem bolsa, caneta, bloco de anotações, camiseta e um auxílio mensal.

É uma forma de pensar em uma nova profissão, inovadora até então, como afirma o jovem A.P, 17 anos, que cumpre medida socioeducativa no Centro de Atendimento em Semiliberdade (CAS), da Funcap, há quase dois anos. "Conheci um trabalho diferente e estou aprendendo coisas que eu não sabia", diz o jovem, que cursa a segunda etapa do ensino fundamental e participou de várias oficinas sociopedagógicas, entre elas informática, teatro, hip hop e capoeira. Após o estágio, o Apep planeja aproveitar mão de obra qualificada dos jovens capacitados para continuarem a trabalhar no órgão, junto com outros beneficiários da ação.

A coordenadora administrativa do projeto, Roseane Pantoja, explica que o Arquivo Público não possuía um setor de preservação cartográfica (mapas) e iconográfica (imagens). Em fevereiro deste ano, a Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado (Arqpep) viabilizou os serviços, por meio de edital do "Programa Caixa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro", patrocinado pela Caixa Econômica Federal, de identificação e acondicionamento dos documentos históricos que representam a memória histórica do Pará e do Brasil, e "além do conhecimento profissional, já que a mão-de-obra de restauradores na região é escassa". Com a digitalização dos documentos, o acesso aos documentos será ampliado, quando disponibilizado em breve, na internet.

Sobre o APEP
O Arquivo Público do Estado do Pará foi oficialmente criado em 1901 e é considerado uma das principais instituições arquivísticas do Brasil que guarda documentos de arquivologia, biblioteconomia e história amazônica. O Arquivo conta com aproximadamente quatro milhões de documentos histórico-administrativos do Pará e Amazônia nos períodos Colinial, Imperial e Republicano (séculos XVII ao XX). O acervo do período colonial do Arquivo recebeu o selo de reconhecimento nacional "Memória do Mundo" concedido pelo Arquivo Nacional, em parceria com a Unesco.

A Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará (Arqpep), criada em 2008 para apoiar a missão do Apep, adquiriu recurso para o projeto Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial, por meio do Edital Caixa Cultural 2010, que entre as suas ações executa a restauração e digitalização de documentos da Secretaria de Governo da Capitania - período colonial do Brasil (1649 a 1823 - séculos XVIII, XIX e XX), além do curso de Educação Patrimonial. O projeto beneficia um total de 120 pessoas, entre estudantes de escolas públicas a partir dos 15 anos, idosos, pessoas com deficiência e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas pela Fundação da Criança e do Adolescente (Funcap).

Texto: Rui Costa Pena - Ascom Funcap

quinta-feira, 26 de maio de 2011

APEP realiza palestra sobre Materiais e Equipamentos para conservação de documentos

Os interessados em aprimorar ou conhecer materiais adequados para preservação de acervos bibliográficos e documentos terão a oportunidade na palestra “Equipamentos e materiais para preservação, conservação e restauro de acervos bibliográficos e documentais”, que será realizado no Arquivo Público do Estado do Pará – APEP na próxima quarta-feira, 01/06 as 9h.

Quem irá ministrar a Palestra é a especialista em materiais de preservação, Aline Bastos da Conservart – Molducenter, empresa especialista e referencia no Brasil em materiais de conservação para arquivos, bibliotecas e museus.

O evento é uma das ações do projeto “Preservação e Acesso: Digitalização da Documentação da Colonia” realizado na APEP pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará – Arqpep em parceria com a Caixa Econômica Federal. A inscrição é gratuita sendo destinado principalmente a instituições governamentais, arquivos, bibliotecas e demais representantes que trabalhem com o setor documental.

Segundo a Coordenadora do Núcleo de Preservação e Patrimônio Documental do APEP, Ethel Soares, a maioria das pessoas desconhecem a necessidade de saber preservar um documentos de maneira adequada, e a palestra irá apresentar materiais e equipamentos que hoje são utilizados para preservação.

“As pessoas fazem algumas coisas erradas no que diz respeito a preservação de documentos, e grande parte por desconhecimento. É preciso ter consciência quando se trata de preservação de documentos, seja de instituições ou aqueles guardados em casa. Temos que considerar que nenhum documento é igual ao outro, e depois de uma avaliação prévia necessária é escolhida a técnica mais adequada para ele”, argumenta Ethel Soares.

Serviço:
Palestra “Equipamentos e materiais para preservação, conservação e restauro de acervos bibliográficos e documentais”
Palestrante: Aline Bastos, especialista em materiais de preservação.
Data: 01.06.2011 (quarta-feira) as 09Hr
Local: Núcleo de Preservação do Patrimônio Documental - ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Travessa Campos Sales, 273 - Campina
Fone: (91) 3219 - 1111
Texto: Luciana Kellen / Assessoria APEP - Arqpep

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Arqpep conquista Edital do Programa de Preservação de Acervos do BNDES



A Associação de Amigos do Arquivo Público do Pará – Arqpep está entre os selecionados na categoria Individual do Edital de Chamada Pública 2010/11 do Programa de Preservação de Acervos do Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES.

Imagem da page com a lista, onde o Arqpep esta em quarto lugar.
O resultado foi divulgado na manhã de ontem, 18.05, no site da instituição, onde o projeto “Preservação, Conservação e Acesso: Proposta de tratamento técnico e digitalização da documentação do Fundo Poder Executivo, pertencente ao acervo do Arquivo Público do Estado do Pará – APEP” figura entre a lista de contemplados para o cadastro de reserva.

Exemplo de Documento do acervo a ser restaurado e digitalizado.
Dos 22 selecionados na categoria Individual em todo o Brasil, a Arqpep ficou em quarto lugar na escala de prioridades. E juntamente com a Universidade Federal do Pará – UFPA selecionada na categoria Âncora com o projeto “Memória e Cidadania: Universidade Federal do Pará e seus acervos bibliográficos e arquivísticos”, foram os únicos contemplados em nosso Estado.

Para a Coordenadora do Setor de Projetos do APEP, Roseane Pantoja, a conquista é o resultado da dedicação de toda a equipe do Arquivo Público e da Associação. “Nós começamos a elaborar este projeto no inicio de 2010, e o nosso esforço e dedicação resultaram nessa conquista importantíssima para a preservação da história do nosso Estado”, argumenta Roseane.

Sobre o projeto selecionado
O projeto “Preservação, Conservação e Acesso: Proposta de tratamento técnico e digitalização da documentação do Fundo Poder Executivo” irá tratar e digitalizar o acervo documental do Poder Executivo dos períodos Imperial e Republicano, abrangendo os séculos XIX e XX).

Também está previsto entre as ações do projeto um Curso de Educação Patrimonial a diferentes comunidades da Região Metropolitana de Belém, além de equipamentos técnicos de adaptação a leitura para que pessoas com deficiência visual tenham acesso ao acervo que ficará disponível no salão de leitura do APEP.

Edital BNDES
o Edital de Chamada Pública 2010/11 do Programa de Preservação de Acervos do Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES teve como objetivo selecionar projetos de preservação de acervos arquivísticos, bibliográficos e museólogos divididas em duas categorias, individual e âncora.

O valor total do Programa de Preservação de Acervos 2010/11 é de até R$ 24 milhões, sendo que destes no máximo R$ 1 milhão será destinado aos Projetos Individuais e R$ 5 milhões para Projetos Âncoras. O BNDES informou que o Edital é valido até 18.05.2013, e que até esta data chamará cada projeto pela ordem de classificação nas categoria para o direcionamento dos recursos.

Por Luciana Kellen
Assessora de Comunicação / APEP - Arqpep

segunda-feira, 16 de maio de 2011

"Projeto Preservação e Acesso" entra na segunda semana da Aula de Educação Patrimonial

Aluna aprendendo a fazer encadernação
As aulas de Educação Patrimonial estão em pleno desenvolvimento nas dependências do prédio do Arquivo Público do Estado do Pará - APEP, ação esta que faz parte do Projeto "Preservação e Acesso: Digitalização da Documentação da Colônia" patrocinado pelo CAIXA Cultural por meio da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará - Arqpep.

Ethel Soares, uma das coordenadoras do projeto, no setor de encadernação orientando os alunos
Os 16 alunos participantes do primeiro módulo iniciaram as atividades desde o ultimo dia 09.05, e durante um mês eles passarão por cada setor do APEP, aprendendo o passo-a-passo de todo o processo de cuidado com a documentação histórica de nosso Estado. 
Alunos aprendendo a arquivar, limpar e organizar documentos históricos.
Um dos monitores do curso, Moisés Jordão, orienta quanto o acondicionamento e catalogação dos pamas históricos, e avalia o aprendizado dessas pessoas de forma positiva. Segundo ele, "os alunos estão aprendendo rápido as lições. Para se ter uma ideia, cada aluno está acondicionando em média sete mapas", avalia o monitor se referindo a atividade específica do seu setor.
Aluno recebendo orientação no setor de acondicionamento de mapas e documentos históricos.
 
Entre as atividades apreendidas pelos alunos estão a encadernação de livros e cadernos, catalogação de documentos e mapas, avaliação do estado de conservação dos documentos, condições adequadas de arquivamento, entre outras.

Sobre o projeto
A Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará (Arqpep) conquistou recurso para o projeto Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP, por meio do Edital Caixa Cultural 2010, que que está restaurando e digitalizando documentos da Secretaria de Governo da Capitania - período colonial do Brasil (1649 a 1823 - séculos XVIII, XIX e XX) e promovendo este curso.

Os participantes do curso “Educação Patrimonial” foram indicadas a partir da parceria estabelecida entre o APEP e as Comunidades do Tenoné, da Marambaia, do Ponto de Memória da Terra Firme, do Distrito de Icoarací e da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará – Funcap e terá a duração até março de 2012.
 


Por Luciana Kellen
Ascom - APEP / Arqpep


terça-feira, 10 de maio de 2011

Arquivo Público do Pará inicia curso de “Educação Patrimonial”


Primeira turma do curso de "Educação Patrimonial".

Cidadãos de cinco bairros da região metropolitana de Belém, entre pessoas com deficiência, idosos e adolescentes que cumprem Medidas Socioeducativas, conquistaram a oportunidade de se profissionalizar. É a ação de “Educação Patrimonial” do Arquivo Público do Estado do Pará – APEP que iniciou as aulas nesta segunda-feira, 09.05, em Belém (PA).

O curso de capacitação faz parte do Projeto “Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP”, realizado pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará – Arqpep em parceria com a Caixa Econômica Federal e a Secretaria de Estado de Cultura – Secult.

O primeiro contato dos alunos com o projeto foi na aula inaugural realizada na última semana no Teatro Gasômetro, onde tiveram a oportunidade de conhecer a história do Arquivo Público do Pará e as atividades que serão desenvolvidas por eles. A apresentação foi feita pela equipe da instituição formada pelo Diretor do APEP, Eduardo Pinheiro, a Coordenadora do Projeto, Ethel Soares, a Coordenadora Administrativa, Roseane Pantoja e o Coordenador do Setor de Gestão de Documentos, Leonardo Tori.

Inclusão social
As pessoas que irão participar do curso “Educação Patrimonial” foram indicadas a partir da parceria estabelecida entre o APEP e as Comunidades do Tenoné, da Marambaia, do Ponto de Memória da Terra Firme, do Distrito de Icoarací e da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará – Funcap.
Aula inaugural no Teatro Gasômetro

Cada um irá receber um kit com bolsa, duas camisas, blocos de anotações e lápis, assim como uma ajuda de custo de R$40 reais para transporte e bolsa auxílio no valor de R$200 reais.

A aluna da Escola Estadual Brigadeiro Fontenelle no Bairro da Terra Firme, Samanta da Silva Nazaré, cursa o 2º ano do ensino médio conta que foi escolhida por meio de sorteio em sala de aula e vê o curso como oportunidade profissional.
Meu professor de História trabalha com restauração de documentos e contou um pouco como funciona, então fiquei curiosa. Vejo o curso como uma boa oportunidade no currículo e posso conseguir uma chance de trabalho na área”, conta a estudante.

Outro diferencial do projeto do APEP é a parceria com a Funcap, um exemplo é uma Adolescente de 15 anos que cumpre Medida Socioeducativa de Internação. Para a adolescentes, o curso de “Educação Patrimonial” é interessante por ser uma habilidade que poucas pessoas sabem.

Gosto muito de participar de atividades lá e Aí pedi para a assistente social achar um curso e ela conseguiu. Restauração de documentos é algo completamente novo pra mim, um trabalho que nunca tinha ouvido falar e então é bom saber de algo que poucas pessoas sabem”, defende a adolescentes.

Oportunidade profissional
O curso do primeiro módulo tem início no próximo dia 09.05, e até março do próximo ano 120 pessoas, entre 14 e 65 anos, desenvolverão atividades dentro dos laboratórios do APEP orientadas pelos profissionais da instituição. Divididos em grupos de 20 pessoas por mês, esses alunos irão receber aulas sobre noções básicas de conservação e tratamento documental e formação de conceitos em torno do patrimônio histórico e cultural paraense.

Uma das parcerias é com a Escola Estadual de Ensino Fundamental Carlos Guimarães do bairro da Marambaia, que desenvolve atividades diversas para diferentes faixas de idades e indicou para o curso alunos com deficiência e idosos de até 65 anos. Para a Diretora da instituição, Cristina Arruda, o curso do APEP é um exemplo da necessidade do aluno procurar diversidade de conhecimento. 
Laboratório de restauração do APEP
 
A escola tem que ter visão de aprendizagem como um todo e o aluno deve se preocurar com a diversidade de conhecimento. Isso pode transformar a realidade dele enquanto cidadão e sujeito de sua vida. Estão todos curiosos e ansiosos com isso e sem dúvida é uma janela que se abre”, falou a Diretora Cristina Arruda.

A Fundação da Criança e do Adolescente no Pará – Funcap também está presente no projeto com 30 adolescentes que cumprem Medidas Socioeducativas, dando oportunidade para esses jovens se reinserirem na sociedade por meio da capacitação profissional. 

A Psicopedagoga da Coordenação de Articulação de Políticas Públicas da Funcap, Ana Célia Melo de Araújo, afirma que o objetivo da parceria com o APEP é estimular novos talentos.

A nossa coordenadoria tem como objetivo buscar capacitação para os adolescentes que estão sob proteção da Funcap, e o Arquivo Público busca novos talentos, e quem sabe um deles pode se tornar profissional da área”, defende Ana Célia.

Para uma das Coordenadoras do Projeto e do Laboratório de Conservação e Restauro do APEP, Ethel Soares, as expectativas são as melhores possíveis já que é a oportunidade de estabelecer mão-de-obra qualificada na Amazônia.

As minhas expectativas são as melhores, já que acreditamos muito nesse projeto. Uma das preocupações é quanto ao olhar dessas pessoas em relação à preservação do patrimônio. E espero que das 120 capacitações, pelo menos 30 deles trabalhem na área da preservação, tão escassa em nossa região”, argumenta Ethel Soares.

Sobre o projeto
A Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará (Arqpep) conquistou recurso para o projeto Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP, por meio do Edital Caixa Cultural 2010, que entre as suas ações executa a restauração e digitalização de documentos da Secretaria de Governo da Capitania - período colonial do Brasil (1649 a 1823 - séculos XVIII, XIX e XX), além deste curso de Educação Patrimonial que terá inicio efetivo das aulas no próximo dia 02.05. 
 
Os documentos do período colonial em poder do Estado do Pará é o acervo mais antigo e valioso do APEP, reconhecido pela UNESCO em 2010 como Patrimônio Documental da Humanidade.

Texto: Luciana Kellen / Ascom APEP – Arqpep

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Arquivo Público do Pará realiza Aula Inaugural de Educação Patrimonial

Na manhã desta sexta-feira, 29.04, no Teatro Estação Gasômetro em Belém (PA) o Arquivo Público do Estado do Pará – APEP realiza a Aula Inaugural da ação “Educação Patrimonial”, segunda fase do Projeto Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP. 
 
O objetivo principal de toda essa mobilização é formar e capacitar pessoas para desenvolverem atividades que incluem noções básicas de conservação e tratamento documental, promovendo a inclusão social, o resgate da cidadania e a formação de conceitos em torno do patrimônio histórico e cultural paraense.

A ação irá capacitar um total de 120 pessoas, entre estudantes de escola pública a partir dos 15 anos, idosos, pessoas com deficiência que desenvolvem atividades nos bairros da Terra Firme, Marambaia, Distrito de Icoarací e do Conjunto Tenoné. Além de adolescentes que cumprem Medidas Socioeducativas pela Fundação da Criança e do Adolescente – Funcap. 
 
A aula inaugural será para apresentação do projeto, distribuição dos kits aos alunos e definição dos integrantes da primeira turma que já começará no próximo dia 02.05. Estarão presentes O Diretor do Arquivo Público do pará, Eduardo Pinheiros; o Coordenador do Setor de Gestão de Documentos, Leonardo Tori e a Senhora Ethel Soares, especialista em restauração de documentos do APEP.

Sobre o projeto
A Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará - Arqpep conquistou recurso para o projeto Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP, por meio do Edital Caixa Cultural 2010, que entre as suas ações executa a restauração e digitalização de documentos da Secretaria de Governo da Capitania - período colonial do Brasil (1649 a 1823 - séculos XVIII, XIX e XX), além deste curso de Educação Patrimonial que terá inicio efetivo das aulas no próximo dia 02.05.
Os documentos do período colonial em poder do Estado do Pará é o acervo mais antigo e valioso do APEP, reconhecido pela UNESCO em 2010 como Patrimônio Documental da Humanidade.

Serviço:
Aula inaugural de capacitação “Educação Patrimonial” do Arquivo Público do Pará.
Data: 29.04 as 9h
Local: Teatro Estação Gasômetro no Parque da Residência em Belém (PA).
Maiores informações: 91 – 32191111 / 82641996
Texto: Luciana kellen - Ascom Arqpep / APEP

terça-feira, 19 de abril de 2011

População visita Arquivo Público do Pará em celebração aos 110 anos de criação.

Visitantes no salão principal do APEP para assistir palestra e video
Na manhã desta terça-feira, 19.04, o Arquivo Público do Estado do Pará – APEP abriu suas portas à população em geral para conhecer a história e os espaços da instituição em comemoração aos seus 110 anos de fundação.

Em uma programação que incluiu visita monitorada, exibição de vídeos e exposição de documentos raros, o espaço recebeu estudantes de universidades, pessoas que transitavam no entorno do centro comercial de Belém e curiosos em descobrir como o Arquivo Público do Pará trabalha na reconstituição e preservação patrimonial de documentos históricos.

ALunos de história da UFPA no setor de gestão de documentos.

O professor da Universidade Federal do Pará – UFPA, Décio Guzman, ministra a disciplina Metodologia em História, e aproveitou a ocasião do aniversário para levar seus alunos ao espaço. Segundo o professor, o Arquivo Público do Pará precisa ser mais valorizado pelo poder público e pela sociedade, além de lembrar as preciosidades guardadas na instituição.
“Infelizmente hoje ele é lembrado por muitos como o arquivo morto do Estado. É preciso lembrar, por exemplo, que boa parte do arquivo histórico colonial existente aqui no Pará, Portugal não tem. É só aqui! Com tanta responsabilidade é fundamental como órgão do governo e as pessoas não têm consciência do valor deste espaço”, defende o professor Décio Guzman.

Ethel Soares do departamento de restauração
apresentando o setor aos visitamtes.

Para o aluno da Faculdade de História da UFPA, João Lima, o APEP é fonte de conhecimento humano. Segundo ele “O Arquivo Público é importante pela acessibilidade na pesquisa que aprimora nossos conhecimentos. Como cidadão aqui está a memória de nosso povo, como por exemplo, posso descobrir a história da minha família”.
Segundo a estudante Andrea Tavares, o APEP simboliza a identidade do povo paraense. “O que se deve começar é a trabalhar a conscientização das pessoas. Aqui você se identifica como paraense, já que neste espaço estão preservados a memória cultural da nossa população. Quando as pessoas em geral perceberem que aqui estão partes da sua própria vida, começaram a valorizar o Arquivo Público”, argumentou a estudantes.
Reconhecimento

Visitantes observando o mapa de Belém do inicio do século XX

O APEP, por meio da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará – Arqpep obteve grandes conquistas a nível nacional e de Estado. Em setembro de 2010 a Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura - UNESCO concedeu ao acervo do período Colonial do APEP o selo “Memórias do Mundo”, reconhecendo o conjunto de documentos como um dos mais importantes e valiosos do Brasil.
No âmbito dos investimentos, a Arqpep conquistou dois importantes recursos por meio de editais para investir no Arquivo Público do Pará. O primeiro deles é o Edital CAIXA Cultural 2010, que já teve documento assinado em Belém no ultimo dia primeiro de abril, e prevê a restauração e digitalização do Acervo Colonial do Pará entre outras ações de mobilização social.
A terceira conquista da Arqpep para o Arquivo Público do Pará foi o Edital Petrobrás Cultural 2010 que tem previsão de assinatura de contrato até o próximo mês de maio, e prevê a compra de equipamentos modernos para arquivar os acervos já existentes e disponibilizá-los a população, entre outras atividades.
Luciana Kellen
Ascom – Arqpep / APEP

Já teve inicio as atividades de restauração do acervo Colonial do Pará

 

Departamento de restauração de documento da APEP

Já está em plena atividade o Projeto “Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no Arquivo Público do Estado do Pará”, que teve contrato assinado no último dia primeiro de abril, entre o Arquivo Público do Estado do Pará - APEP, por meio da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará – Arqpep e a Caixa Econômica Federal.
Cerimonia de assinatura do contrato CAIXA, ARQPEP e Secult.
O recurso de 300 mil reais foi conquistado pela Arqpep por meio do Edital CAIXA Cultural de 2010, tendo o documento assinado pelo secretário da Secretaria de Estado de Cultura do Pará - Secult, Paulo Chaves, o Superintendente da CAIXA no Pará, Evandro Lima e pelo Presidente da Arqpep, Professor Fernando Artur.
Para o Superintendente da Caixa, Evandro Lima, o financiamento de projetos como a restauração dos documentos coloniais de posse da APEP são estratégicos no cenário de preservação da memória cultural brasileira.
“Nos últimos anos a CAIXA elegeu a cultura como um dos itens para promover, incentivar, valorizar e patrocinar. E dentro dessa perspectiva o Pará é estratégico. Para nós é um orgulho poder contribuir desta forma e fazer realmente que a cultura no nosso Estado tenha uma repercussão e melhora na prestação de serviço”, defende o representante da Caixa.

Restauradora do projeto.

Para o presidente da Arqpep, Professor Fernando Artur, a conquista no Edital CAIXA Cultural é um reconhecimento público da importância do Arquivo Público do Pará, principalmente no que diz respeito a necessidade em investir na instituição.
“Este recurso seguramente implica no reconhecimento que uma  instituição como o Arquivo tem sobre a memória e história do Pará e da Amazônia. Esse reconhecimento se materializa nesse apoio financeiro para que a gente valorize esta mesma memória na expectativa de que também isso possa se desdobrar em mais pesquisas e mais instrumentos”, argumenta o professor.
Já o secretário da Secult, Paulo Chaves, reconheceu o valor patrimonial do APEP e a importância de se preservar a história do Estado, além de destacar a  transparência na administração deste recurso.
“O Arquivo Público tem documentos do período colonial que serão digitalizados e assim conservando uma parte fundamental da memória histórica brasileira. E comprometo-me junto com a Arqpep em administrar esse recurso da melhor forma possível dentro do absoluto critério de transparência e honestidade, onde o recurso público deve ser totalmente direcionado a população”, defendeu Paulo Chaves.
O projeto

Restauradora mostrando um exemplar do acervo aos visitantes do APEP
 A “Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no Arquivo Público do Estado do Pará” é um projeto que irá desenvolver a restauração e digitalização dos documentos da Secretaria de Governo da Capitania - período colonial do Brasil (1649 a 1823 - séculos XVIII, XIX e XX).
Além disso, o projeto irá trabalhar com a educação patrimonial que irá direcionar bolsas a estudantes de 15 a 21 anos de escolas públicas e instituições que trabalham com adolescentes e jovens em situação de risco social.
Os documentos do período colonial em poder do Estado do Pará é o conjunto documental mais antigo e valioso do APEP, reconhecido pela UNESCO em 2010 como um dos acervos mais importantes do mundo. O presidente da Arqpep, Professor Fernando Artur, argumenta que o projeto além de sensibilizar a sociedade sobre a preservação documentos, quer promover a ação social.
“É preciso entender que esses documentos não são só do Estado ou de um grupo pequeno de historiadores. Ele tem que significar de fato a memória social, um conjunto mais expressivo,  rico e diferenciado. A sociedade em geral deve chamar para si essa responsabilidade. Não deixar apenas sobre os ombros do estado como se ele fosse  único responsável”, defende o professor.

Luciana kellen
Ascom - Arqpep / APEP