quinta-feira, 26 de abril de 2012

Projetos desenvolvidos pela Arqpep serão apresentados em congresso.

Dois projetos desenvolvidos pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará, Arqpep, foram selecionados para serem mostrados no XVII Congresso Brasileiro de Arquivologia, que será realizado entre os dias 18 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Os trabalhos descrevendo os projetos foram submetidos pela servidora do Arquivo Público Roseane Pantoja, formada em geografia e especialista em patrimônio histórico e cultural do Pará e Arquivologia.

O primeiro, que tem a participação da restauradora do Arquivo Público Ethel Soares, será apresentado no eixo temático “Acesso ao patrimônio arquivístico no século XXI: novas perspectivas”. Este trabalho fala sobre o projeto Preservação e Acesso: digitalização da documentação da colônia, patrocinado pela Caixa, e que equipou e modernizou o Arquivo Público do Estado do Pará para promover a preservação, conservação e a digitalização do Fundo Secretaria da Capitania, a mais antiga documentação do acervo da instituição e que foi reconhecida pela Unesco com o selo “Memory of the World – MoW” devido ao seu inestimável valor histórico e cultural.

O segundo, feito juntamente com o historiador do Arquivo Público Leonardo Torii, será apresentado no eixo temático “A representação do patrimônio arquivístico e sua relação com a ampliação do uso dos arquivos”. Este trabalho descreve as atividades do projeto “Preservação, conservação e acesso: proposta de tratamento técnico da documentação ‘avulsa’ do Arquivo Público do Estado do Pará, com vista à preservação do patrimônio público”, que está em desenvolvimento pela Arqpep com patrocínio do edital Petrobras Cultural. O projeto tem como objetivo identificar, higienizar e recuperar aproximadamente 1.600 pacotes de documentos não identificados do Acervo do Arquivo Público.

Para Roseane Pantoja, esta é uma oportunidade de mostrar o trabalho desenvolvido dentro do Arquivo Público do Pará para a comunidade arquivística de todo o Brasil. “O evento fala sobre o que as instituições arquivisticas brasileiras estão fazendo para ampliar o acesso do público e justamente é isso que esses projetos desenvolvidos pela Arqpep fazem, tanto na educação patrimonial quanto facilitando o acesso ao pesquisador e ao público” conclui.

Antonio Pacheco Neto - Ascom Apep - Arqpep

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