segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tem inicio segunda turma do curso de Educação Patrimonial da APEP




Apresentação inicial do APEP aos alunos.

Nesta segunda, 13.06, o Projeto "Preservação e Acesso" dá inicio a segunda turma do Curso de Educação Patrimonial desenvolvido no Arquivo Público do Estado do Pará - APEP desde o ultimo mês de maio. Um total de 14 alunos de diferentes comunidades parceiras do projeto compareceram no primeiro dia de aula, e irão adquirir conhecimento sobre encadernação de livros e cadernos, catalogação de documentos e mapas, avaliação do estado de conservação dos documentos, condições adequadas de arquivamento, entre outras.


ALuno recebendo kit do curso.

Os alunos foram recebidos pelos representantes de cada setor do APEP, que explicaram a dinâmica do curso e descreveram um pouco sobre cada atividade que será desenvolvida por eles. A Coordenadora Administrativa do projeto, Roseane Pantoja, descreve que as expectativas são para que a turma desenvolva as atividades com o compromisso semelhante encontrado na primeira turma. "A primeira turma do curso teve um resultado muito bom. A gende espera que eles se identifiquem com as atividades e possam ver neste curso a oportunidade de se inserir numa profissão", argumenta Roseane.
Sobre o projeto

A Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará (Arqpep) conquistou recurso para o projeto Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP, por meio do Edital Caixa Cultural 2010, que que está restaurando e digitalizando documentos da Secretaria de Governo da Capitania - período colonial do Brasil (1649 a 1823 - séculos XVIII, XIX e XX) e promovendo este curso.

Os participantes do curso "Educação Patrimonial" foram indicados a partir da parceria estabelecida entre o APEP e as Comunidades do Tenoné, da Marambaia, do Ponto de Memória da Terra Firme, do Distrito de Icoarací e da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará – Funcap e terá a duração até março de 2012.

Por Luciana Kellen / Ascom APEP - Arqpep


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Primeira turma do Curso de Educação Patrimonial do Arquivo Público do Pará conclui atividades.


Com semblantes de alegria, em um clima cheio de motivação, os alunos da primeira turma do curso de Educação Patrimonial do Arquivo Público do Pará – APEP concluiram as atividades na última sexta-feira, 03.06, com agradecimentos emocionados vindos de ambas as partes.

Com o patrocínio do Edital CAIXA Cultural 2010, conquistado pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará – Arqpep, o primeiro módulo do curso durou um mês e capacitou 15 pessoas, que foram avaliadas, basicamente, segundo critérios de assiduidade, capacidade técnica e relacionamento em equipe.

O próximo módulo terá inicio já na próxima segunda-feira, 13.06, com a parceria das Comunidades do Tenoné, da Marambaia, do Ponto de Memória da Terra Firme, do Distrito de Icoarací e da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará – Funcap. Divididos em grupos de até 20 alunos eles recebem aulas sobre noções básicas de conservação e tratamento documental e formação de conceitos em torno do patrimônio histórico e cultural paraense.

Um dos alunos de grande destaque durante o curso foi o jovem Claudio Nonato,19, estudante do Ensino Médio da Escola E.E.F.M Regina Coeli localizada no bairro do Paar – Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Claudio afirma que o conhecimento apreendido no curso vai além das habilidades técnicas, e já está marcando aulas de encadernação para compartilhar conhecimento com outros alunos da escola onde estuda.

A primeira coisa que ganhamos aqui foi o valor da responsabilidade. Infelizmente é só um mês porque é um tipo de serviço que a gente se destaca no mercado, aperfeiçoando, ganhando conhecimento. Lá na Escola querem que eu dê uma oficina sobre o que aprendi aqui com encadernação. E já marquei agora pro inicio do mês de junho.” orgulha-se o jovem.

Cultura como inclusão social
O Curso foi para alguns desses alunos um meio de provar para a sociedade a capacidade de superar suas limitações e desenvolver novas habilidades. É o que defende a técnica e Professora de História, Lélia Fernandes, da Escola E.E. Fundamental Carlos Guimarães, do Bairro da Marambaia em Belém, uma das instituições de ensino parceiras do projeto que indicou três alunos com necessidades especiais para o primeiro módulo do Curso de Educação Patrimonial do APEP.

Quando um aluno é deficiente pra algumas habilidades, ele pode ser estimulado a outras competências. E este foi o caso. Com isso provamos para a escola, pra sociedade e principalmente para os pais desses alunos como é possível desenvolver outras habilidades e terem um interesse maior pela educação e pela preservação da história do Estado, mesmo sendo pessoas com deficiência”, defende a professora.

Quanto ao papel social prestado pelo APEP por meio do curso de Educação Patrimonial, a professora argumenta que “Aparentemente quando se fala em cidadania, inclusão social, dentro do campo da preservação, parece algo abstrato. E dentro desse projeto estamos provando como é possível trabalhar a inclusão social dentro do campo da preservação cultural”.

Sobre o projeto
O Curso de Educação Patrimonial do APEP faz parte do projeto Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP, por meio da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará (Arqpep) conquistou recurso do Edital Caixa Cultural 2010. O curso têm turmas rotativas com duração de um mês, até março de 2012, com o objetivo de capacitar 120 pessoas.

Outra ação deste projeto é a restauração e digitalização de documentos da Secretaria de Governo da Capitania - período colonial do Brasil (1649 a 1823 - séculos XVIII, XIX e XX). Os documentos do período colonial sob a responsabilidade do Estado do Pará é o acervo mais antigo e valioso do APEP, reconhecido pela UNESCO em 2010 como Patrimônio Documental da Humanidade.

Texto: Luciana Kellen / Ascom APEP – Arqpep


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Arquivo Público do Pará apresenta maquina e equipamentos de última geração durante evento sobre preservação documental

Compartilhar conhecimento sobre a importância de ter atitudes preventivas com instituições responsáveis por acervos documentais. Este foi o objetivo do evento promovido na manhã desta quarta-feira, 01.06, pelo Arquivo Público do Estado do Pará – APEP. A instituição realizou palestra sobre Conservação em obras e documentos de papel, além de apresentar a sociedade uma maquina e os demais equipamentos que irão auxiliar nos trabalhos do Projeto “Preservação e Acesso: Digitalização da Documentação da Colônia”.
O projeto tem o patrocínio do Edital CAIXA Cultural por meio da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará – Arqpep, e recebeu mais de 50 pessoas, entre secretarias, Fundações e Institutos ligados ao Governo do Estado e Instituições de ensino superior Pública e Particular, onde tiveram acesso a conhecimento especifico sobre como acondicionar documentos em papel.
A especialista em materiais de preservação, Aline Bastos, da empresa Molducenter, ministrou a palestra ressaltando em seu discurso o valor de investir em ações preventivas no que diz respeito à preservação documental.
“A iniciativa do Arquivo é muito positiva, dando o exemplo para todas as instituições que devem ter essa preocupação de usar os materiais corretos, e pensar na longevidade para seu acervo. É esse conceito que a gente tentou passar aqui, que o Arquivo Público do Pará tem adotado seja realmente difundido por outras instituições”, argumentou a especialista.

Apresentação das atribuições tecnincas da Maquina de caixa

E é o que alguns dos presentes disseram que vão fazer: levar este conhecimento apreendido para dentro dos departamentos que trabalham. A funcionária pública, Socorro Baia, trabalha no Núcleo de Editoria do Instituto de Artes do Pará – IAP, e afirma que tudo ouvido por ela soma conhecimento em sua experiência como Bibliotecária.
“Como sou bibliotecária, fiz cursos na área de encadernação, restauração e preservação. E o que vi hoje foram outras modalidades de conservação que não tinha conhecimento. Por isso achei interessante, porque é uma nova tecnologia que proporciona conhecimento para o IAP e varias instituições aqui presentes”, defende Socorro baia.
Tecnologia a serviço da restauração e preservação documental
Logo após a palestra, as pessoas presentes puderam conferir os equipamentos de ultima geração adquiridos para o projeto “Preservação e Acesso: Proposta de digitalização da documentação colonial existente no APEP”, que irá restaurar e digitalizar todo o acervo do período Colônia sob guarda do Arquivo Público Paraense, que recebeu o Selo Unesco 2010 como Patrimônio Cultural da Humanidade.

O técnico fazendo ajustes na maquina de fazer caixas

São três maquinas digitalizadoras importadas do Japão com excelente resolução óptica, resolução interpolada, profundidade de bits, velocidade e facilidade de uso, tendo a capacidade de digitalizar uma grande quantidade de folhas soltas individualmente por minuto. Além de uma máquina de fabricação de caixas importados da Itália, próprias para arquivar documentos históricos, sendo a única existente em toda Região Norte. E uma câmera Nikon D700 vinda de São Paulo, que serão usadas em iconografias e mapas.


Camera Nikon D700 do projeto.

O Capitão da Policia Militar - PM, Ronaldo Charlete, Trabalha na diretoria de ensino e estava presente na apresentação desses equipamentos. Associado ao Arqpep, ele tem interesse na conservação por conta de uns documentos que toma conta no quartel e ficou impressionado com o que viu.

“Essa maquina de construção de caixas é fantástica. Acho que o Arquivo Público tem uma capacidade muito grande agora com a compra desses equipamentos, e principalmente por trazer conhecimento por meio de palestras como essa, já que acredito ser muito importante conhecer”, falou o Capitão da PM.

Digitalizadoras vindas do Japão

Com tantos investimentos feitos por meio de conquistas de editais pela Arqpep, a especialista em preservação documental, Aline Bastos, afirma que o Arquivo Público do Pará torna-se importante agente na preservação e restauro de documentos históricos na Amazônia.

“O APEP, não só no contexto amazônico, mas como em qualquer cenário de uma região é de extrema importância para o cuidado com a história do nosso país para as gerações futuras. Se agente não tivesse os Arquivos Públicos, a gente não teria respaldo para conhecer o nosso passado. Sem saber de onde a gente vem, não sabemos pra onde a gente vai”, finaliza a especialista.
 Por Luciana Kellen, Ascom APEP / Arqpep.