terça-feira, 25 de setembro de 2012

Matéria no DOL sobre a oficina de Segurança de Acervos e Patrimônios Culturais

http://diarioonline.com.br/noticia-220306-oficina-de-seguranca-de-acervo-historico-em-belem.html


PALESTRA E OFICINA DE SEGURANÇA DE ACERVOS E PATRIMÔNIOS CULTURAIS

Amanhã, 26.09, começa a programação da I OFICINA DE SEGURANÇA DE ACERVOS E PATRIMÔNIOS CULTURAIS, no Auditório do Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi, em São Brás, a partir das 8h30.
A programação terá, inicialmente uma palestra com a restauradora Solange Rocha, ministrante da oficina.
Se você tiver interesse em participar apenas da oficina e receber certificado, deposite o valor de R$ 7,00 na conta da Arqpep (CAIXA, ag. 22, c.c 03001136-8) e envie o comprovante de depósito para o e-mail arqpep@yahoo.com.br.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PALESTRA E OFICINA DE SEGURANÇA DE ACERVOS E PATRIMÔNIOS CULTURAIS




 “Introduzir os princípios básicos que envolvem a segurança de um acervo histórico, ressaltando a importância de medidas preventivas e avaliação de riscos”, este é o objetivo principal da oficina e de uma palestra promovida pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará, em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi e o Museu de Astronomia e Ciências Afins, do Rio de Janeiro.
Ministrada pela restauradora Solange Rocha, a I Oficina de Segurança de Acervos e Patrimônios Culturais é uma ótima oportunidade para profissionais e estudantes das áreas de Restauro, História, Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia, Arquitetura, entre outras, a adquirirem novos conhecimentos sobre Segurança em Acervos.A programação acontecerá durante três dias: 26, 27 e 28 de setembro.
A palestra “Segurança de Acervo e Patrimônios Culturais” será no dia 26. 09, de 8h30 às 12h00. No mesmo dia, de 14h00 às 18h00 começa a oficina. Vale ressaltar que, no dia 28.09, a oficina acontece nos dois horários: 8h30 às 12h00 e de 13h30 às 18h00.
As inscrições podem ser feitas até a véspera do evento, bastando para isso, depositar o valor correspondente na conta da Arqpep (CAIXA, ag. 22, c.c 03001136-8) e enviar a comprovação para o e-mail arqpep@yahoo.com.br, sendo que, se a inscrição for feita até o dia 20.09, os valores são os seguintes: Público Geral R$ 150,00, Estudante R$ 75,00 e Servidor Público 75,00. Após o dia 20.09, os valores são R$ 180,00, Estudante R$ 90,00 e Servidor público, também, R$ 90,00, lembrando sempre que os associados da Arqpep têm 15% de desconto e haverá certificação dos participantes com frequência mínima de 75%.
A oficina tem CH de 16 h e divide-se em 3 módulos:
1º dia
Conceituação: patrimônio, preservação, conservação, segurança, acervo e documento. Segurança física: Responsabilidades, proteção por perímetro, linhas de atuação, segurança do prédio. Segurança das pessoas, equipe de segurança. 

 2º dia
Emergências, proteção contra sinistros, roubo e vandalismo, incêndio, alarmes e CCTv, desocupação de acervos e pessoas.
 
3º dia

Vídeo, aplicação de questionário e exercício de fixação.

Curriculum Solange Rocha
Bacharel em História pela Universidade Santa Úrsula, especialista em Restauração e Conservação de Bens Culturais pela UFRJ, já trabalhou no Arquivo Nacional, Museu Nacional de Belas Artes e, atualmente, está no Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Há dez anos trabalha e desenvolve estudos nas áreas de Preservação e Segurança de Acervos, é Coordenadora Geral do Projeto de elaboração da Política de Preservação de Acervos Institucionais e idealizadora, coordenadora e, atualmente, membro da comissão de elaboração do curso Segurança de Acervos Culturais do MAST. Além de participação nos mais diversos eventos na área.


terça-feira, 28 de agosto de 2012

MUDAR DE PRÉDIO É SAÍDA PARA O APEP

A matéria publicada pelo Diário do Pará em sua versões impressa e on-line sobre a audiência na ALEPA que discutiu a situação de abandono do APEP:
link da matéria no DOL: http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-160225-MUDAR+DE+PREDIO+E+SAIDA+PARA+O+ARQUIVO+PUBLICO+.html

OFICINA DE SEGURANÇA DE ACERVOS E PATRIMÔNIOS CULTURAIS



“Introduzir os princípios básicos que envolvem a segurança de um acervo histórico, ressaltando a importância de medidas preventivas e avaliação de riscos”, este é o objetivo principal da oficina e de uma palestra promovida pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará, em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi e o Museu de Astronomia e Ciências Afins, do Rio de Janeiro.
Ministrada pela restauradora Solange Rocha, a I Oficina de Segurança de Acervos e Patrimônios Culturais é uma ótima oportunidade para profissionais e estudantes da área de Restauro, História, Biblioteconomia, Arquivologia, Museologia, Arquitetura, entre outras, a adquirirem novos conhecimentos sobre Segurança em Acervos.A programação acontecerá durante três dias: 26, 27 e 28 de setembro.
A palestra “Segurança de Acervo e Patrimônios Culturais” será no dia 26. 09, de 8h30 às 12h00. No mesmo dia, de 14h00 às 18h00 começa a oficina. Vale ressaltar que, no dia 28.09, a oficina acontece nos dois horários: 8h30 às 12h00 e de 13h30 às 18h00.
As inscrições podem ser feitas até a véspera do evento, bastando para isso, depositar o valor correspondente na conta da Arqpep (CAIXA, ag. 22, c.c 03001136-8) e enviar a comprovação para o e-mail arqpep@yahoo.com.br, sendo que se a inscrição for feita até o dia 20.09, os valores são os seguintes: Público Geral R$ 150,00, Estudante R$ 75,00 e Servidor Público 75,00. Após o dia 20.09, os valores são R$ 180,00, Estudante R$ 90,00 e Servidor público, também, R$ 90,00, lembrando sempre que os associados da Arqpep têm 15% de desconto e haverá certificação dos participantes com frequência mínima de 75%.

A oficina tem CH de 16 h e divide-se em 3 módulos:
1º dia
Conceituação: patrimônio, preservação, conservação, segurança, acervo e documento. Segurança física : Responsabilidades, proteção por perímetro, linhas de atuação, segurança do prédio. Segurança das pessoas, equipe de segurança. 

 2º dia
Emergências, proteção contra sinistros, roubo e vandalismo, incêndio, alarmes e CCTv, desocupação de acervos e pessoas.
 
3º dia
Vídeo, aplicação de questionário e exercício de fixação.

Curriculum Solange Rocha

Bacharel em História pela Universidade Santa Úrsula, especialista em Restauração e Conservação de Bens Culturais pela UFRJ, já trabalhou no Arquivo Nacional, Museu Nacional de Belas Artes e, atualmente, está no Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Há dez anos trabalha e desenvolve estudos nas áreas de Preservação e Segurança de Acervos, é Coordenadora Geral do Projeto de elaboração da Política de Preservação de Acervos Institucionais e idealizadora, coordenadora e, atualmente, membro da comissão de elaboração do curso Segurança de Acervos Culturais do MAST. Além de participação nos mais diversos eventos na área.



terça-feira, 3 de julho de 2012

Seja um associado da ARQPEP

Fundada em 2008, a Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará (ARQPEP) tem como principal objetivo ajudar e promover a preservação do patrimônio documental do Estado. Durante estes quatro anos de atividades, a ARQPEP trouxe para dentro do Arquivo Público projetos, equipamentos e pessoal que ajudaram a tratar com o devido cuidado a histórica documentação que faz parte da instituição, considerado o mais importante acervo documental da Amazônia e o terceiro em relevância do país.

O projeto “Preservação e Acesso: digitalização da documentação da colônia”, realizado com patrocínio do Edital Caixa Cultural, permitiu equipar e modernizar o Arquivo Público para promover a preservação, conservação e a digitalização do Fundo da Secretaria da Capitania, a mais antiga documentação do acervo da instituição e que foi reconhecida pela UNESCO com o selo “Memory of the World – MoW” devido ao seu inestimável valor histórico e cultural.

Atualmente a ARQPEP desenvolve, com patrocínio do edital Petrobras Cultural, o projeto “Preservação, conservação e acesso: proposta de tratamento técnico da documentação ‘avulsa’ do Arquivo Público do Estado do Pará”. O projeto tem como objetivo identificar, higienizar e recuperar aproximadamente 1.600 pacotes de documentos não identificados do Acervo do Arquivo Público.

Além das atividades dentro do Arquivo Público, a ARQPEP também firma parcerias fora do Arquivo Público, como a realizada com a Igreja Assembleia de Deus no ano de 2011. Através desta parceria, a ARQPEP forneceu ajuda técnica para a melhor preservação do acervo documental da Igreja, que comemorou o seu centenário no ano passado.

Com aproximadamente uma centena de associados, a ARQPEP está continuamente aberta para novas adesões. A estrutura da ARQPEP é democrática e todos podem se manifestar, dando sugestões, criticando, discutindo pautas e tomando decisões em conjunto. Para participar destas discussões basta ser um associado. A diretoria da ARQPEP periodicamente promove reuniões ordinárias e é transparente quanto á prestação de contas dos projetos e da anuidade dos Associados, dispondo para todos os interessados o balanço anual de contas da Associação.

Por isso convidamos todos os interessados na mesma causa defendida pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará para se tornar um associado da ARQPEP. Unificando os esforços, podemos construir uma nova realidade para a situação da preservação documental no Estado e no País.


Texto: Antonio Pacheco Neto - ASCOM ARQPEP

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará promove curso de Gestão de Documentos

A Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará e a FACCIO - Consultoria e Serviços Educacionais promovem de 9 até 11 de maio o curso de Eliminação de Documentos, ministrado pela Professora Doutora Ana Célia Rodrigues, coordenadora do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense. O Curso faz parte do projeto “Preservação, Conservação e Acesso”, desenvolvido pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará e com patrocínio da Petrobras.

Ao longo destes três dias, no prédio do Arquivo Público do Pará, funcionários do Arquivo e de outros órgãos do passarão por uma atualização sobre o Programa de Gestão de Documentos, descobrindo não apenas modos mais seguros de descarte de material documental, mas também métodos mais efetivos de guardas dessa documentação desde a sua produção e tramitação até a chegada aos arquivos de forma segura, guardando documentos que precisam ser preservados e eliminando outros.

Para a Professora Ana Célia Rodrigues, infelizmente, o conceito de Gestão de documentos não abarca os Arquivos Permanentes, pois, de acordo com convenções arquivísticas, quando esta documentação se torna permanente já está provada o seu valor de guarda. Porém são os Arquivos Públicos que têm a responsabilidade de coordenar procedimentos de gerência de documentação que serão continuados por outros órgãos do Estado: “Cabe aos Arquivos Públicos acompanhar a produção da memória do Estado, afinal são esses documentos que sustentam direitos e deveres do cidadão”, afirma.

 Ainda para a professora, a eliminação de documentos sem critérios é um problema comum em todo o país, tendo como principal desculpa a obstrução do espaço físico. Um exemplo desta falta de percepção do que deve ou não ser guardado foi a eliminação de um volume substancial de cartas que a prefeitura de Santos, em São Paulo, recebeu quando elegeu seu primeiro representante diretamente depois de décadas de intervenção federal, uma mulher do Partido dos Trabalhadores.

“Isso mexeu com o imaginário da população, que teve pela primeira vez uma mulher de um partido de esquerda como governante. Quando todo este volume foi descartado, muito dos anseios, reivindicações e vontades daquela sociedade da época que estava registrado foi perdida”, lamenta Rodrigues.

Com a reunião de representantes de diversos órgãos do governo, o curso também foi uma oportunidade para discutir a situação atual dos arquivos distribuídos pelas inúmeras secretarias e autarquias no Pará, além de visualizar o panorama da realidade destes na atualidade no Brasil.

Antonio Pacheco Neto - Ascom Arqpep

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Arqpep realiza curso sobre eliminação de documentos

Nos dias 9, 10 e 11 de maio será realizado no prédio do Arquivo Público do Estado do Pará o curso de Eliminação de Documentos. Ministrado pela Professora Doutora Ana Célia Rodrigues, coordenadora do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense, o curso é voltado para os servidores do APEP e faz parte do projeto “Preservação, Conservação e Acesso”, desenvolvido pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará e com patrocínio da Petrobras.

O objetivo principal deste projeto é identificar, catalogar, higienizar e recuperar cerca de 80 metros lineares de documentos avulsos que fazem parte do acervo do APEP e nunca receberam nenhum tipo de tratamento técnico adequado. Também faz parte do projeto a capacitação dos servidores do APEP quanto ao melhor modo de catalogar e organizar estes documentos, para depois disponibilizá-los ao pesquisador e ao público em geral.

O curso de Eliminação de Documentos terá módulos teóricos e práticos e nele os servidores do APEP aprenderão mais sobre a identificação e a organização de documentos, garantindo a eficiência no controle dos arquivos e agilidade na localização e recuperação de informações, além de elaboração de plano de classificação e de inventários de arquivos.

Antonio Pacheco Neto - Ascom Arqpep

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Projetos desenvolvidos pela Arqpep serão apresentados em congresso.

Dois projetos desenvolvidos pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Pará, Arqpep, foram selecionados para serem mostrados no XVII Congresso Brasileiro de Arquivologia, que será realizado entre os dias 18 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Os trabalhos descrevendo os projetos foram submetidos pela servidora do Arquivo Público Roseane Pantoja, formada em geografia e especialista em patrimônio histórico e cultural do Pará e Arquivologia.

O primeiro, que tem a participação da restauradora do Arquivo Público Ethel Soares, será apresentado no eixo temático “Acesso ao patrimônio arquivístico no século XXI: novas perspectivas”. Este trabalho fala sobre o projeto Preservação e Acesso: digitalização da documentação da colônia, patrocinado pela Caixa, e que equipou e modernizou o Arquivo Público do Estado do Pará para promover a preservação, conservação e a digitalização do Fundo Secretaria da Capitania, a mais antiga documentação do acervo da instituição e que foi reconhecida pela Unesco com o selo “Memory of the World – MoW” devido ao seu inestimável valor histórico e cultural.

O segundo, feito juntamente com o historiador do Arquivo Público Leonardo Torii, será apresentado no eixo temático “A representação do patrimônio arquivístico e sua relação com a ampliação do uso dos arquivos”. Este trabalho descreve as atividades do projeto “Preservação, conservação e acesso: proposta de tratamento técnico da documentação ‘avulsa’ do Arquivo Público do Estado do Pará, com vista à preservação do patrimônio público”, que está em desenvolvimento pela Arqpep com patrocínio do edital Petrobras Cultural. O projeto tem como objetivo identificar, higienizar e recuperar aproximadamente 1.600 pacotes de documentos não identificados do Acervo do Arquivo Público.

Para Roseane Pantoja, esta é uma oportunidade de mostrar o trabalho desenvolvido dentro do Arquivo Público do Pará para a comunidade arquivística de todo o Brasil. “O evento fala sobre o que as instituições arquivisticas brasileiras estão fazendo para ampliar o acesso do público e justamente é isso que esses projetos desenvolvidos pela Arqpep fazem, tanto na educação patrimonial quanto facilitando o acesso ao pesquisador e ao público” conclui.

Antonio Pacheco Neto - Ascom Apep - Arqpep

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Prédio do Arquivo Público será tema de oficina de fotografia

Cravado no centro do Comércio, em Belém, o prédio que o Arquivo Público do Estado do Pará (APEP) ocupa desde 1901 é, juntamente com o acervo de aproximadamente quatro milhões de documentos, uma das preciosidades históricas sob a guarda da instituição.

Agora, como parte das comemorações dos 111 anos do Arquivo Público e uma forma de valorizar este importante legado arquitetônico que resiste como tantos outros no centro histórico de Belém, o fotografo Bob Menezes ministrará, no próximo dia 13 de abril, uma oficina de fotografia que terá como tema o prédio do Arquivo Público do Estado do Pará.

A história da sede do Arquivo Público data de bem antes da fundação da instituição, sendo a sua construção ainda de meados do século XIX. Antes de ser adaptado para tornar-se Biblioteca e Arquivo Público no governo Lauro Sodré, o prédio abrigou o Banco Comercial do Pará.

Com todo esse rico passado histórico nas suas paredes de pedra, o objetivo da oficina é registrar os vários espaços do Arquivo Público, internos e externos, utilizando como suporte principal a fotografia digital. O material que for produzido será exposto no salão do Arquivo Público durante a semana do aniversário.

A oficina será oferecida para adolescentes do ensino fundamental e médio a partir dos 15 anos de idade. Os interessados poderão se inscrever enviando e-mail para o endereço arqpep.comunicacao@gmail.com com nome completo, endereço, data de nascimento, telefone para contato e escola onde estuda.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Aniversário do Arquivo Público do Pará terá programação especial para crianças e adolescentes.

Fundado em 16 de abril de 1901, o Arquivo Público do Estado do Pará (APEP) completa neste ano 111 anos de funcionamento. Para comemorar a data, o Arquivo suspenderá o atendimento aos pesquisadores que diariamente vem até o seu centenário prédio para pesquisar no acervo de aproximadamente 4 milhões de documentos para realizar uma série de atividades que privilegiará, principalmente, crianças e adolescentes, formando e estimulando novos pesquisadores.

A programação iniciará com a abertura, que contará com a apresentação de músicos da Fundação Carlos Gomes. Na ocasião também será lançado um concurso de redação para alunos de sexta a nona série do ensino fundamental tendo o Arquivo Público como tema.

Logo após, e durante todo o dia, o Arquivo Público estará aberto para as crianças. Para elas, os contadores de história do Grupo Cirandeiros da Palavra, formado pelos contadores Andrea Cozi, Juracy Siqueira e Sonia Santos percorrerão os espaços do APEP contando um pouco das histórias que estão presentes no vasto acervo da instituição. As crianças ainda terão atividades pedagógicas desenvolvidas pela arte educadora Cilene Nabiça. Utilizando jogos de memória e exercícios com folhas ativas, o objetivo dessas atividades é trabalhar a percepção visual das crianças com a forma e conteúdo, utilizando imagens iconográficas e cartográficas presentes no acervo do APEP. 

Também será feita uma simulação de pesquisa com as crianças, como se ela fosse um pesquisador a procura de informações no Arquivo Público, estimulando nas crianças o processo de leitura e interpretação.

Para os adolescentes, o fotógrafo Bob Menezes ministrará uma oficina nos horários da manhã e tarde. Durante a oficina, que utilizará a fotografia digital como aporte, ele usará o próprio espaço físico do Arquivo Público como personagem e tema das fotografias produzidas.

Antonio Pacheco Neto - Ascom APEP/Arqpep

sexta-feira, 2 de março de 2012

Projeto resgata Documentação Avulsa no Arquivo Público do Pará.

Prestes a comemorar 111 anos de existência, o Arquivo Público doEstado do Pará é reconhecidamente uma das maiores instituições arquivísticas brasileiras, sendo prestigiado  pela UNESCO com o selo “Memória do Mundo/Memory of the World – MOW”, pelo seu trabalho com a guarda da documentação do período colonial da Amazônia (1649 – 1823).

Dentro do seu acervo, que recebe visitas de pesquisadores do Brasil e do Mundo, estão importantes documentos e iconografias como a ata da adesão do Pará à independência, os documentos da administração do diretor Emílio Goeldi no Museu Paraense e da administração do interventor Magalhães Barata. Porém, quais outras preciosidades se escondem no seu centenário prédio?

Em duas salas no Arquivo Público estão guardados 1663 pacotes, alguns em avançado estado de deterioração e todos sem nenhuma identificação. Dentro destes pacotes estão documentos que percorrem quase quatro séculos de história do Estado.

Agora, através do Projeto "Preservação, Conservação e Acesso: proposta de tratamento técnico da documentação avulsa do Arquivo Público do Estado do Pará", desenvolvido pela Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará (Arqpep), e com patrocínio do Programa Petrobras Cultural, este precioso acervo, denominado de “Documentação Avulsa” finalmente recebe a devida atenção.

O projeto está sendo coordenado pelo historiador Leonardo Torii e pela restauradora Ethel Soares, que encaram o trabalho de identificar, higienizar e recuperar todo este volume de documentação para finalmente disponibilizá-lo para o acesso do público em geral.

“O principal desafio é a identificação deste material, pois é comum em um mesmo pacote encontrar documentos dos séculos XVIII, XIX e XX, de origens e fundos diferentes”, explica Torii.

Ainda de acordo com os coordenadores do projeto, este acúmulo de documentação sem a devida catalogação e tratamento é fruto de décadas de descaso com arquivos tão importantes como ocorrências policiais e boletins médicos que foram direcionados para o Arquivo Público e não receberam nenhum tipo de atenção, sendo apenas envelopados e colocados em prateleiras.

Para Ethel Soares, é preciso conscientizar o público que o patrimônio histórico é mais do que apenas prédios e monumentos. “Se mesmo com edificações já há casos notáveis de descaso com o patrimônio imagine com documentos, que é algo muito mais fácil de deteriorar e ainda não é encarado pelo grande público como algo que deve ser preservado”.

Os trabalhos de arquivologia do projeto estão sendo feito com as mais modernas técnicas aplicadas atualmente em grandes instituições, como o Arquivo Público do Estado de São Paulo e Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Em janeiro deste ano foi realizado um curso de atualização para todos os funcionários e servidores do APEP ministrado pela Profa. Dra. Ana Célia Rodrigues, coordenadora do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense.

Com os trabalhos iniciados em janeiro deste ano, e ainda na primeira das quatro etapas do projeto, alguns documentos importantes já foram encontrados dentro de pacotes como os “Autos de Liberdade”, que fazem parte do processo de remoção dos restos mortais do maestro Carlos Gomes.

A previsão de conclusão do projeto é de dois anos. Até lá, o que mais poderá ser encontrado dentro desses pacotes que sobreviveram ao passado só o futuro dirá.

Antonio Pacheco Neto - ASCOM APEP / Arqpep

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

APEP e SDDH firmam parceria para recuperação de acervo.


Funcionários do APEP orientam equipe da SDDH na recuperação de fotografias.


No próximo mês de agosto, a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) completa 35 anos de história. Uma das pioneiras na luta nessa frente no Norte e Nordeste, a SDDH é referência nacional e inspiração para ativistas de outros estados brasileiros, como Acre e Maranhão.
Possuidora de um rico acervo iconográfico, grande parte resultante do seu periódico “Resistência”, a SDDH tem em seus arquivos cerca de 500 fotografias que registram momentos importantes da luta pelos direitos humanos no Pará. São registros de conflitos urbanos e rurais; passeatas; atos com agentes públicos, como governadores e vereadores; julgamentos, entre outros.
Agora, para comemorar os 35 anos da SDDH, este precioso material recebe o devido cuidado. O Arquivo Público do Estado do Pará (APEP) firmou uma parceria para tratar este acervo e ensinar uma pequena equipe da SDDH a dar continuidade ao processo com o restante do material. O trabalho culminará, em agosto, em uma publicação onde parte dessas imagens serão exibidas pela primeira vez em anos, juntamente com informações a partir da narrativa de quem participou dessas lutas.
Maior desafio que recuperar esta importante memória de anos de mal acondicionamento é identificar os autores e os personagens que estampam essas quase cinco centenas de fotografias. São registros feitos por fotógrafos que militavam nos movimentos sociais à época, como Miguel Chikaoka, Eduardo Kalif e Bárbara Gorayeb e muitas delas estão sem o devido crédito, assim como não informam exatamente do que se trata a imagem. Para isto a SDDH, através de sugestão do APEP, estará promovendo a partir de março o “Sarau da Memória”, em que as pessoas que participaram da história da entidade serão chamadas para reconhecer fotografias e relembrar os momentos que elas representam.
Numa próxima etapa, e também com o apoio do APEP, a SDDH disponibilizará todo esse material, assim como as edições históricas do Jornal Resistência devidamente recuperadas e digitalizadas, para o público em geral, tornando-se matéria-prima de suma importância para pesquisadores das lutas pelos direitos humanos no Pará além de garantir o acesso, para todos, à essa importante parte da história, que ainda hoje está sendo construída.

Antonio Pacheco Neto – ASCOM APEP/Arqpep, com informações da Assessoria de Comunicação da SDDH.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Curso atualiza funcionários do Arquivo Público do Pará

A Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado do Pará (ARQPEP), em parceria com a FACCIO - Consultoria e Serviços Educacionais, promoveu nos dias 25, 26 e 27 de janeiro de 2012 o curso de Capacitação Organização e Descrição de Documentos Acumulados em Arquivos Históricos, ministrado pela Profa. Dra. Ana Célia Rodrigues, coordenadora do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense.
O Curso faz parte do do Projeto “Preservação, Conservação e Acesso: proposta de tratamento técnico da documentação avulsa do Arquivo Público do Estado do Pará”; desenvolvido pela ARQPEP para o Arquivo Público do Estado do Pará (APEP) e com o patrocínio da Petrobras. O projeto tem como objetivo identificar, higienizar, recuperar e disponibilizar para o acesso do público em geral 1663 pacotes de documentos avulsos que estão no acervo da APEP.
Durante três dias de aulas teóricas e práticas, o curso capacitou e atualizou servidores, funcionários e pesquisadores do arquivo público com as mais novas técnicas de arquivologia, que já serão implementadas na organização desta documentação avulsa.
Para um dos coordenadores do projeto, Leonardo Torii, o curso serviu como uma grande atualização para o modelo praticado atualmente por outras instituições arquivísticas no Brasil. “Faríamos o trabalho pelos modos arquivísticos que usamos no APEP, que são da década de 50. Com o curso, abrimos os olhos para uma nova realidade”.
O grande desafio deste novo modelo é que ele se orienta com base nos organogramas de cada instituição de origem do documento e a grande maioria destes organogramas mudam de governo pra outro ou simplesmente não existe mais nenhum registro destes. A previsão de conclusão dos trabalhos é de dois anos.
Antonio Pacheco Neto - Ascom APEP/Arqpep

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Arquivo Público do Pará é convidado para exposição no Arquivo Nacional

O Arquivo Público do Estado do Pará– APEP, juntamente com outras Instituições arquivísticas do Brasil, foi convidado pelo Arquivo Nacional a participar da exposição itinerante “Memória do Mundo”. O evento, de natureza educativa, ocorrerá entre os dias 12 de Setembro e 31 de Dezembro de 2012 na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro.
A exposição celebra os cinco anos de atuação do Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da UNESCO/Memory of the World – MOW. Este programa foi implementado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura com o objetivo de reconhecer acervos documentais de grande importância para a história da humanidade, além de preservar e facilitar o acesso destes por estudantes, pesquisadores e o público em geral. Em seus vinte anos de existência, o programa nominou centenas de instituições no mundo todo com o selo “Memória do Mundo”, sendo quarenta e seis delas no Brasil. Desde 2010, o Arquivo Público do Estado do Pará é uma dessas instituições.
A exposição reunirá aproximadamente 400 imagens de acervos iconográficos do Brasil e do Exterior, organizados em onze módulos que abordam temas como escravidão, repressão política e censura, política indigenista, entre outros. Na exposição, o Arquivo Público do Estado do Pará foi convidado para o módulo “Evolução urbana, arquitetura e urbanismo” expondo imagens do acervo de iconografias do período colonial (1649-1823) que estão sob custódia do seu próprio acervo no setor de iconografia da Instituição.